Edição: Nov 2025
Nº Páginas: 424
Sinopse: O PRIMEIRO GRANDE ESTUDO DA «OBRA EM REVOLUÇÃO» DE JOÃO ABEL MANTA, REUNINDO A MAIS VASTA AMOSTRA DE UM TRABALHO GRÁFICO VIVO, QUE É TAMBÉM O SÍMBOLO DE UMA ÉPOCA. «Cinco da manhã. Deram¿me logo o alarme, liguei o rádio e pus¿me à escuta. (¿) Fiquei tão entusiasmado que nunca mais parei ¿ comecei, nesse mesmo dia, a fazer tantos bonecos que até sobravam para o dia seguinte!» ¿ João Abel Manta Em Abril de 1974, João Abel Manta tinha já feito uma revolução no cartoon nacional. No ano e meio que se seguiu, juntou essa revolução nas folhas de jornal à que corria pelas ruas, onde o seu cartaz «MFA, POVO» se tornou num símbolo desses dias. Passado o tempo das utopias, ainda regressou para nos lembrar dos anos de Salazar e avisar da importância de combater esse fantasma, combate que ele começara ainda na adolescência. Essa obra em revolução ¿ uma das mais importantes no século XX português ¿ continua viva e tem aqui o seu primeiro estudo.
JOÃO ABEL MANTA nasceu em Lisboa, em 1928, filho dos pintores Abel Manta e Clementina Carneiro de Moura Manta. Foi arquitecto, desenhador, gravador, ilustrador de livros, cartoonista, cenógrafo e figurinista de teatro, criador de painéis de azulejos e tapeçarias, designer de selos, moedas e cartazes e pintor. Expôs em Portugal e, lá fora, em São Paulo, Lugano, Madrid, Medellín, Tóquio, Leipzig, Berlim e Londres, onde chegou a viver e trabalhar. Foi duas vezes premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. De 1969 a 1979, foi o mais importante cartoonista português em três jornais de referência, sem cobrar um centavo. Tem obra pública de azulejaria e calçada portuguesa em Lisboa e Coimbra. Desde 1982 que se dedica quase exclusivamente à pintura.
Informação:
Livros com data de edição inferior a 24 meses estão ao abrigo da Lei do Preço Fixo do Livro (Decreto-Lei n.º 196/2015). Não acumulável com outros descontos em vigor (ex: cupões de desconto).