Descrição
Edição: Mai 2025
Nº Páginas: 208
Sinopse:
Porque será que tanto tememos aquela que é uma das poucas certezas fixas da vida: a de que (se tivermos sorte) iremos envelhecer? Em parte, isso deve-se ao facto de vivermos numa sociedade anti-aging, em que tudo, desde cremes a exercícios e suplementos, nos tenta vender a promessa de fugirmos ao efeito desgastante e oxidante da passagem do tempo. Até há relativamente pouco tempo, e em quase todo o mundo, as pessoas mais velhas eram alvo de respeito ou até veneração, mas nos nossos dias fazemos de tudo para evitar chegar a um momento da vida que vemos apenas como negativo. Mas será que, ao fugir da realidade do envelhecimento, não estaremos afinal a fugir daquela que pode ser uma das etapas de maior alegria, serenidade e iluminação das nossas vidas? Ao longo destas páginas, Tsering Paldron oferece, com base na sua experiência de décadas de aprendizagem e ensinamentos budistas, um desafio de reflexão (e prática) verdadeiramente transformador: e se encarássemos os derradeiros anos de vida como um culminar de sabedoria e serenidade, uma oportunidade de aprender o que ainda temos por saber, de desfrutar daquilo que a vida ainda não nos deu tempo para experimentar, e de fazer as reconciliações necessárias para terminarmos esta vida verdadeiramente em paz – tanto connosco como com quem nos rodeia? Envelhecer como Buda convida a descobrir aquilo que não resiste à passagem do tempo – as virtudes e a riqueza do espírito – para viver com um coração tranquilo todos os dias que lhe for dado viver. «No tempo em que chegar aos 70 anos era raro, os idosos eram objeto de um profundo respeito e a sua opinião era tida em consideração nas grandes decisões coletivas. Mas o consenso atual é diferente e o respeito de outrora tornou-se condescendência, no melhor dos casos, ou irritação e desdém, no pior. É possível que a chegada em massa de um tão grande número de indivíduos à categoria de idosos mude um pouco este paradigma – e não apenas no sentido de serem reconhecidos como novas oportunidades de negócio. Mas, em última análise, a opinião que a sociedade tem importa muito menos do que a opinião que nós temos sobre o que significa chegar a esta fase da vida. Não precisamos de mudar o mundo, porque, se estivermos conscientes do nosso valor, inspiraremos o respeito e ninguém nos tratará com condescendência. Mesmo uma árvore que sobreviveu a 70 invernos acumula uma sabedoria preciosa – o que dizer então de um ser humano que, ao longo de 70 revoluções solares, enfrentou as alegrias e as dificuldades da vida? Todos nós, de uma forma ou de outra, possuímos um património de experiência e de conhecimento que tem um inestimável valor. Só porque já não estamos no ativo não deixámos de existir; só porque não sabemos lidar com as novas tecnologias não somos insignificantes. As verdadeiras qualidades humanas – as que importam – não se medem dessa forma e não envelhecem. Assim, ao longo destas páginas propus-me refletir, com honestidade e bom-senso, sobre uma variedade de temas, dos aspetos mais profundos aos mais pragmáticos, relacionados com as dificuldades e as bênçãos desta fase da vida.»
Nº Páginas: 208
Sinopse:
Porque será que tanto tememos aquela que é uma das poucas certezas fixas da vida: a de que (se tivermos sorte) iremos envelhecer? Em parte, isso deve-se ao facto de vivermos numa sociedade anti-aging, em que tudo, desde cremes a exercícios e suplementos, nos tenta vender a promessa de fugirmos ao efeito desgastante e oxidante da passagem do tempo. Até há relativamente pouco tempo, e em quase todo o mundo, as pessoas mais velhas eram alvo de respeito ou até veneração, mas nos nossos dias fazemos de tudo para evitar chegar a um momento da vida que vemos apenas como negativo. Mas será que, ao fugir da realidade do envelhecimento, não estaremos afinal a fugir daquela que pode ser uma das etapas de maior alegria, serenidade e iluminação das nossas vidas? Ao longo destas páginas, Tsering Paldron oferece, com base na sua experiência de décadas de aprendizagem e ensinamentos budistas, um desafio de reflexão (e prática) verdadeiramente transformador: e se encarássemos os derradeiros anos de vida como um culminar de sabedoria e serenidade, uma oportunidade de aprender o que ainda temos por saber, de desfrutar daquilo que a vida ainda não nos deu tempo para experimentar, e de fazer as reconciliações necessárias para terminarmos esta vida verdadeiramente em paz – tanto connosco como com quem nos rodeia? Envelhecer como Buda convida a descobrir aquilo que não resiste à passagem do tempo – as virtudes e a riqueza do espírito – para viver com um coração tranquilo todos os dias que lhe for dado viver. «No tempo em que chegar aos 70 anos era raro, os idosos eram objeto de um profundo respeito e a sua opinião era tida em consideração nas grandes decisões coletivas. Mas o consenso atual é diferente e o respeito de outrora tornou-se condescendência, no melhor dos casos, ou irritação e desdém, no pior. É possível que a chegada em massa de um tão grande número de indivíduos à categoria de idosos mude um pouco este paradigma – e não apenas no sentido de serem reconhecidos como novas oportunidades de negócio. Mas, em última análise, a opinião que a sociedade tem importa muito menos do que a opinião que nós temos sobre o que significa chegar a esta fase da vida. Não precisamos de mudar o mundo, porque, se estivermos conscientes do nosso valor, inspiraremos o respeito e ninguém nos tratará com condescendência. Mesmo uma árvore que sobreviveu a 70 invernos acumula uma sabedoria preciosa – o que dizer então de um ser humano que, ao longo de 70 revoluções solares, enfrentou as alegrias e as dificuldades da vida? Todos nós, de uma forma ou de outra, possuímos um património de experiência e de conhecimento que tem um inestimável valor. Só porque já não estamos no ativo não deixámos de existir; só porque não sabemos lidar com as novas tecnologias não somos insignificantes. As verdadeiras qualidades humanas – as que importam – não se medem dessa forma e não envelhecem. Assim, ao longo destas páginas propus-me refletir, com honestidade e bom-senso, sobre uma variedade de temas, dos aspetos mais profundos aos mais pragmáticos, relacionados com as dificuldades e as bênçãos desta fase da vida.»
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