Edição: Nov 2025
Nº Páginas: 576
Sinopse: Um verdadeiro tratado sobre a importância da imaginação e do imaginário na história da humanidade. Poder-se-ia perguntar, como Shakespeare sugeriu em Sonho de Uma Noite de Verão, se a vida é uma tensão entre o que imaginamos com a nossa cultura e as nossas paixões e o que entendemos. Tem havido quem argumente que a imaginação é um voo condenável, um devaneio; outras opiniões concluem, pelo contrário, que não se pensa, sente ou aprende sem imaginar. Haverá, então, além da fria razão a que o Sonho se referia, uma essência humana que nasce do impulso da criatividade? Francisco Louçã procura responder a essa questão através de uma viagem pela cultura humana. Partindo do conceito de que a imaginação é a essência humana, o autor leva-nos numa jornada multidisciplinar pelas realizações da humanidade que têm na sua génese a imaginação, que é, por sua vez, produtora de imaginário (o conjunto de imagens que a nossa imaginação gera e projeta).
Nesta viagem visitamos o desejo das cores imaginadas por artistas como Bosch, Gauguin, Van Gogh, Manet, e escritores como Shakespeare ou Cervantes, entre muitos outros, e o seu impacto artístico, social, político, histórico Encontramos a imaginação no cerne da cosmogonia, da visão do Além, da experiência de Deus; vemos a imaginação na base da criação de outros mundos e dos seus habitantes, o que levou o ser humano em busca de novas terras. Por fim, vemos o desejo como o resultado de uma projeção, uma imaginação de prazer, do corpo do outro, do amor e também da culpa. Um verdadeiro tratado sobre a importância da imaginação e do imaginário na história da humanidade.
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