Edição: Fevereiro 2022
Sinopse:Numa experiência recente, foi pedido a um grupo de homens que classificasse várias fotografias de mulheres segundo o grau de atração. Metade delas tinha os olhos dilatados, e foram essas as eleitas mais atraentes. Mas o que é espantoso é que os homens não tiveram qualquer consciência do processo de decisão. A escolha deu-se ao nível do inconsciente - as pupilas dilatadas são um claro sinal de interesse sexual e disponibilidade. Por razões semelhantes, as strippers que não tomam a pílula ganham mais do que as que tomam; as pessoas com nomes começados com J têm tendência a casar com pessoas cujo nome começa com J; e carregamos no travão do carro microssegundos antes de termos consciência de um perigo. Tudo isto ocorre porque o nosso inconsciente trabalha na sombra, manieta-nos, impõe-nos ações e reações, comanda muitas das nossas escolhas - dita, inclusive, a propensão para o crime. Séculos de ciência e de evolução tecnológica dotaram a neurociência de mecanismos que nos permitem mergulhar nos abismos da mente à procura de respostas. Em Incógnito, o neurocientista David Eagleman atira-se para as águas turvas do inconsciente, explica os efeitos das lesões cerebrais (ou de certos medicamentos) no livre-arbítrio; fala da beleza, da infidelidade, da sinestesia, da inteligência artificial.
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