Edição: Nov 2025
Nº Páginas: 184
Sinopse: NOVO VOLUME DA COLECÇÃO PESSOA UM DOS MAIS CÉLEBRES CONTOS DE FERNANDO PESSOA E UM DOS POUCOS TEXTOS QUE PUBLICOU AINDA EM VIDA O paradigma da ficção em prosa de Pessoa AMÂNDIO REIS O Banqueiro Anarchista é um dos poucos textos que Fernando Pessoa publicou em vida e uma das suas obras literárias mais conhecidas, lidas e reeditadas. O conto, publicado em 1922 no número inaugural da revista Contemporanea, sintetiza o sentimento generalizado de cepticismo e pessimismo, bem como um fecundo ímpeto intelectual, do modernismo português. Esta «sátira dialéctica» ou «redução ao absurdo», como o conto tem sido descrito, assenta numa premissa simples: um homem procura convencer o amigo de que é simultaneamente banqueiro e anarquista.
Se a intriga é de uma notável simplicidade, a argumentação é de grande complexidade. O leitor interrogar-se-á, vezes sem conta, sobre onde reside o logro. Talvez volte a ler o conto à procura de uma falha lógica no seu silogismo. Ou talvez se deixe arrastar pelo vértice deste percurso sinuoso à beira de um abismo: os limites escorregadios da linguagem. EDIÇÃO | NICOLÁS BARBOSA COORDENADOR DA COLECÇÃO | JERÓNIMO PIZARRO «O que quer o anarchista? A liberdade a liberdade para si e para os outros, para a humanidade inteira. Quer estar livre da influencia ou da pressão das ficções sociais.»
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